Um dos fatores mais importantes durante toda a idade escolar é fazer com que o aluno mantenha a sua curiosidade para aprender cada vez mais, e para isso é fundamental o respeito à sua individualidade, ao seu potencial.
No método Montessori, o jovem tem a liberdade de criar e traçar seu caminho para o conhecimento de forma prática e independente, em vez de ser obrigado a pensar como todas as pessoas a sua volta. A forma com que as atividades são realizadas no dia a dia fazem toda a diferença para que o estudante se torne um adulto criativo e com raciocínio lógico aguçado.
As salas de aula Montessori têm uma disposição bem diferente das demais escolas. Não existe um professor centralizador que diga o que é certo ou errado, mas simplesmente orienta o que deve ser feito ou revisto. O aluno, então, encontrará várias possibilidades para alcançar um resultado. Desde pequeno ele entenderá que errar também faz parte do aprendizado e que o importante é descobrir como chegar à resposta.
A troca de informações acontece em pequenos subgrupos, dentro do agrupamento. Assim, todos têm participação efetiva na aprendizagem, além de criar um ambiente mais harmonioso.
Outro diferencial do sistema Montessori é que os conteúdos curriculares sempre se relacionam de alguma maneira (a chamada "abordagem interdisciplinar"); afinal os conhecimentos, na vida, estão integrados. Como em Montessori o ensino não é padronizado, e sim, como mencionado anteriormente, respeita-se a individualidade de cada aluno, seu ritmo individual de aprendizagem, os jovens terão a oportunidade de estudar mais a fundo as matérias com que se identificam, explorando o tema e aprendendo a tirar conclusões por si sós.
A ex-aluna da Meimei Escola, Fernanda Taboada, afirma que o raciocínio lógico e a forma com que aprendeu a chegar à solução dos problemas foram algumas das coisas mais importantes que adquiriu tendo estudado na Meimei Escola, escola que aplica o método Montessori desde sua fundação em 1977. “Nunca decorei fórmulas ou conteúdos. Sempre analisando, compreendendo e deduzindo. Lembro que, ao prestar vestibular, fora feita uma pergunta que dependia da aplicação de uma fórmula matemática. Com raciocínio consegui construir a fórmula e acertar a questão,” conclui Fernanda.